A Páscoa estava à porta e todos já pensavam em ovos de chocolate. Havia muito para descobrir, será que é o coelho da Páscoa que põe ovos? Seria este um animal ovíparo? Nós decidimos ajudar e esclarecer todas as dúvidas e para isso nada melhor que contar com a ajuda do Zoo de Lourosa, o único parque ornitológico do país. Em dois dias vieram explicar às crianças que há uma imensidão de ovos, os perfeitamente ovais, mais ou menos pontiagudos, minúsculos, grandes, brancos, com tons de azul e até mesmo verdes.
Ao pré-escolar coube a experiência “Ovos Misteriosos”.
A atividade começou com a leitura da história “Ovos Misteriosos” onde as crianças aprenderam que não são só as aves que põe ovos, e que existem variadíssimas cores e formas de ovos. Seguiu-se uma atividade onde através de ímanes as crianças identificavam se o animal nascia ou não de um ovo.
Assistiram ainda a uma demonstração de ovos de todas as cores e feitios.
Brancos, verdes, azuis, castanhos ou com manchas. Os ovos das aves do Zoo de Lourosa apresentam uma enorme variedade de tamanhos, cores, padrões e texturas.
E se o ovo de uma avestruz (o maior do mundo) é incomparavelmente maior ao do colibri-abelha (o ovo mais pequeno do mundo com aproximadamente 1 cm de comprimento), também o ovo de uma galinha é diferente do ovo de um casuar.
Uma vez que são aves corredoras, que não voam, os casuares e as outras aves da mesma família, como as emas e avestruzes, fazem o ninho no chão. As aves que constroem o ninho em cavidades costumam pôr ovos brancos ou azul claro, o que ajuda os adultos a encontrá-los em locais potencialmente escuros.
A atividade terminou com um desenho para colorir um ovo e um animal ovíparo.
Mas afinal, que segredos escondem os ovos por baixo destas cascas tão diferentes? Foi a vez do 1º ciclo explorar esta temática. É verdade que estão habituados a ver o ovo apenas no prato — cozido, mexido ou frito. Mas nunca se questionaram afinal para que servia o ovo, nem qual a sua composição.
Com a ajuda de um ovoscópio, um prato e uma pinça conseguiram ver os elementos que compõe estas “pequenas caixinhas” de vida.
Descobrimos ainda que à semelhança das aves do Zoo de Lourosa, repteis, anfíbios, peixes e, até, mamíferos podem ser considerados animais ovíparos, ou seja, animais cujo embrião se desenvolve no interior do ovo, não tendo nenhuma ligação com o corpo da mãe.
Esta pequena aula de ciência viva permitiu às crianças identificar no ovo várias caraterísticas, tais como a câmara de ar, a calaza a membrana vitelina, o disco germinativo, entre muitas outras coisas. Quem diria que afinal um simples ovo afinal era tão complexo?
E depois de tanto conhecimento a barriga ficou mesmo a pedir um "ovinho". Páscoa não seria Páscoa sem a tradicional caça aos ovos e foi esse o ponto alto das comemorações que a Associação de Pais juntamente com a comunidade escolar proporcionou a todas as crianças neste período.
Esperamos que todos se tenham divertido e aprendido.
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